quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quanto tempo...

E é tudo tão estranho. Retornar a esta página e lembrar todos os sentimentos que me levaram a iniciar esse blog. A nostalgia, a raiva, a tristeza e a necessidade de desabafar. Olhando para trás eu vejo o quanto minha vida mudou em pouco menos de um ano.
No último post eu havia falado que tinha começado a namorar um rapaz, pois bem, ainda estamos juntos e sem grandes abalos no relacionamento. Discussões bobas sempre acontecem, acho que isso faz parte do crescimento conjunto, da evolução Lamarckiana que é a convivência humana.
Compramos alianças, fizemos planos juntos, estudamos juntos, jantamos e aprendemos, tudo juntos. Pena que ambos precisamos atingir a independência financeira, porque se não teríamos viajado, namorado em locais longínquos e adquirido outras experiências incrivelmente prazerosas.
Quando ele sorri eu sinto que fico aquecido por dentro, como se a satisfação dele também me trouxesse satisfação. Hoje tenho uma gama surpreendente de novos amigos, toco violão razoavelmente bem, sou destaque na universidade e estou sorrindo a maior parte do tempo.
Olhando para trás eu vejo o quanto minha vida mudou, e é com um sorriso que eu digo com o coração aquecido:
"Que bom que mudou para melhor."

Ao som de: Luiza Possi - Tudo Certo

domingo, 1 de maio de 2011

Só para constar



Galerê, tô NAMORANDO! -Q?
Mais notícias em breve.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Tudo o que é sólido pode derreter


Pessoal comecei meu ano bem. Tudo bem que estamos quase em maio, mas quero compartilhar da minha alegria com vocês:

Primeiramente quero comentar sobre o seriado que me inspirou a fazer este post que é "Tudo o que é sólido pode derreter". A série retrata de forma bem poética e inocente a vida de uma adolescente baseando-se nos grandes títulos da literatura de língua portuguesa. O seriado é voltado para o público jovem, então, é bem possível que muitos aqui não gostem, mas quem tiver a oportunidade assista a proposta é bem interessante.

As aulas da faculdade começaram, tudo parece caminhar sem obstáculos até agora. Neste momento, classifico-me como uma pessoa feliz e segura. Não imaginava atingir um ápice tão gostoso da minha vida. Tomei coragem e entrei para o grupo Gay da faculdade, onde fiz vários amigos e me libertei de diversos preconceitos, entrei num processo de reflexão que me fez ver o quão bobo era por tentar me afastar do "esquema", como dizem os meus amigos do grupo. É difícil de se aceitar, de se rotular, e ainda por cima aceitar os outros.
Até o começo do ano não gostava de me intitular gay ou de qualquer outro nome associado à homossexualidade, dava desculpas dizendo que eu era apenas um cara que gostava de outros caras. Com o passar do tempo fui vendo que esse tipo de coisa é complexo e que cada pessoa lida a sua maneira com a sexualidade e os rótulos, descobri que essa era a minha forma de fugir de um dos pontos que mais me define, que faz parte de quem eu sou. Superar isso acabou transformando minha visão sobre diversas outras coisas, tranzendo-me leveza e despreocupação. Agora, se alguém, fora da minha família ultra-religiosa, pergunta-me se sou gay, eu afirmo com muito orgurlho.
Aceitar o que sou e ser quem sou, fizeram com que eu adiantasse duas das metas programadas para 2011:
3- Apaixonar-me por alguém;
4- Fazer mais amigos gays;

Sim, estou com alguém que finalmente gosto e o curioso é que ele tem o mesmo nome que o meu. Sei lá, muita coincidência na minha opinião. Temos muito em comum e parece que o relacionamento tá ficando sério a cada dia que se passa. Não digo namoro ainda, pois nenhum dos dois lados se pronunciou. Acredito que com o tempo isso se torne mais claro. Mas por enquanto vou deixando as coisas seguirem o seu curso... sem pressão.

PS: Costumo escrever os posts escutando músicas, então resolvi postá-las para ter uma ideia de como me sinto ao escrever. Acho que músicas dizem muito sobre o que estamos sentindo ao ouvi-las. Tive essa ideia por causa do Blog As Cartas de Theo

Natália Mallo - Banheira

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Metas para 2011

Eu sei que está um pouco tarde para isso, mas decidi fazer algumas metas para este ano. Resolvi postá-las aqui:

1- Iniciar e desenvolver razoavelmente um estudo de algum instrumento musical;
2- Conseguir nota máxima em pelo menos 4 disciplinas na faculdade;
3- Apaixonar-me por alguém;
4- Fazer mais amigos gays;
5- Reatar uma amizade que há muito tempo eu havia excluído;
6- Terminar os 13 livros que comprei ano passado e não consegui ler.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Suspiro

Foi uma semana estranha em Sampa, de fato não sei bem como explicar o porquê da estranheza que me assoma. Talvez seja pelo calor ou mesmo seja uma fase na qual eu esteja insatisfeito com tudo, o curioso é que eu não deveria estar dessa forma por ter atingido o maior objetivo que havia me dedicado nos últimos anos. É triste ver como a falta de algo simples, nem ao menos identificado, acaba afetando todos os aspectos de sua vida e tornando grandes conquistas em coisas, não insignificantes, mas menos valiosas naquele momento. Acredito que com a virada do ano eu tenha entrado em um processo de autocrítica, onde eu deva refletir meus erros e enxergar os meus verdadeiros problemas. Embora eu não me sinta mal e nem me sinta triste, um vazio cresce, aparentemente, absorvendo todo o brilho das outras coisas, é como se meus olhos estivessem cegos ao que realmente importa. Talvez no momento esteja começando a enxergar isso, por ter começado a refletir sobre o assunto. Talvez eu apenas precise de algo diferente...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

I'll never be able to forgive you; for making me love you

Terminei a época de vestibulares, a correria e tudo o mais, passei em algumas boas faculdades. Neste meio tempo não me envolvi com mais ninguém, não me apaixonei e nem senti nada por ninguém. Desde meu último namorado nunca mais fui capaz de amar ninguém e acho que nunca o perdoarei por isso. Na verdade, acho que apenas o estou culpando quando de fato a pessoa que eu não deveria perdoar sou eu mesmo, por não conseguir amar mais ninguém...
My head aches and I'm drunk

quinta-feira, 22 de julho de 2010

As coisas que não me faltam

Ultimamente sinto uma leveza da qual não tenho o que me queixar. Uma liberdade contínua, livre de culpas e arrependimentos. No começo da semana coloquei um fim explícito em um ex-namoro que há muito dava o que falar. Nunca houve brigas, nunca houve pessoas feridas na esfera sentimental, entretanto, amores incondicionais e de formas diferentes coexistiam e coexistem, portanto, era hora de definir e delimitar o que queríamos desse relacionamento. Apenas deixamos claro o que queríamos daqui para frente, eliminamos possibilidades e projetamos um futuro. Amizade prevalece, não estamos preparados para perder um ao outro, nosso relacionamento é algo que não pode se perder, independentemente do rumo que tome. Romance nos últimos meses foi uma das coisas que não faltaram. Checado!

Passo cerca de dez horas do meu dia estudando, é algo importante passar no vestibular, conseguir independência financeira e ser bem sucedido na carreira que escolhi. Tiro boas notas e mantenho uma vida social até que bem agitada para um vestibulando focado. Amigos, escola, familiares, nada disso atingiu um patamar que me incomode de alguma forma, não falta nada neste campo. Fazer a social, ser o filho e aluno exemplar não me faltam também. Checado!

Recebi algumas ligações dos últimos dois empregos que tive, ambos estáveis. Decidi sair por ofertas melhores ou por desejar me focar nos estudos. Os dois pediam para que eu retomasse minhas atividades, acredito que isto signifique que serei bem sucedido e que sou reconhecido por aquilo que faço no campo profissional. Engajamento de carreira, contatos e autoconfiança são fatores que também não me faltam. Checado!

Ainda assim, sinto como se um vazio me desconsolasse. Falta algo, um complemento. Satisfação plena eu sei que não existe para ninguém. Mas algo me mantém inquieto, não me leva a tristeza e ao mesmo tempo faz com que eu me mova numa procura constante, numa sede incessante por algo que nem ao menos sei o que é. É estranho se sentir “feliz” e ao mesmo tempo incompleto, numa busca sem sentido.

PS: Para quem perguntou no MSN, estou voltando a desenhar, sim. Pretendo colocar algumas ilustrações nos próximos posts.